Essas notícias dão a dimensão da importância cada vez maior do Brasil no cenário internacional. Por muito tempo, o país teve uma postura de submissão completa aos interesses americanos: “O que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil”, como disse um ex-ministro das Relações Exteriores Juracy Magalhães.

Mesmo assim, as críticas da opisição à política externa brasileira continuam, amplamente reverberadas pelo PIG. Durante cerimônia de formação de novos diplomatas, Lula ironizou:: “O Brasil começou a ficar muito importante. E quando o país começa a ficar importante, começa a gerar ciúme e nós começamos a arrumar inimigos. Aqueles que não foram capazes de fazer o que você está fazendo vão começar a ser contra. Até porque, durante muito tempo, fomos induzidos a ter complexo de vira-lata. O importante era não ser ninguém. Ser alguém era privilégio de outros e não nosso.”

É necessário também reconhecer a importância ao trabalho do chanceler Celso Amorim. Sua atuação tem sido fundamental, a ponto de ter sido considerado em outubro de 2009, pela revista Foreign Policy, como o melhor chanceler do mundo.

Resta aos partidos de oposição, com a incansável ajuda do PIG, tentar descontruir o respeito da atual política externa brasileira. Trabalho difícil, ainda mais pela qualidade intelectual dos seus membros.