Apagão nos tempos de FHC.
Não dê ouvidos ao que diz o PIG sobre a construção da usina de Belo Monte. Paulo Henrique Amorim, em seu blog, já inclusive antecipou como a imprensa irá tratar o assunto.
Veja o que falam alguns especialistas sobre Belo Monte:
Segundo especialistas, o Brasil não explora nem a metade de seu potencial hídrico nacional, e os benefícios de uma hidrelétrica superam muito os de qualquer outra geradora de energia. Há quem conteste o formato do projeto de Belo Monte, mas todos concordam que a usina é essencial para garantir o desenvolvimento econômico do país.
1. Professor da Universidade de Brasília, Henrique Chaves:
O crescimento da demanda por energia elétrica da população é superior à expansão da oferta, por isso a construção desta hidrelétrica é fundamental para o país. Segundo ele, o país só utiliza 25% do potencial hídrico nacional, fonte de energia até dez vezes mais barata que qualquer outra. “A construção da usina irá beneficiar todos os estados com o sistema interligado”.
2. Professor da Unicamp, Ennio Peres da Silva:
O Brasil não tem alternativa para a geração de energia de Belo Monte. O fornecimento de energia é necessário para atender o crescimento econômico nacional atual. O projeto pode ser adiado, como já foi feito por tantos anos, mas é inevitável a construção desta usina. A energia elétrica é tão vantajosa que não pode deixar de ser aproveitada, em benefício do desenvolvimento nacional. Outros países, somente depois de esgotar as fontes hídricas, passaram a usar alternativas como energia eólica e solar. Os impactos ambientais existem em todas as fontes, mas este projeto prevê compensações para reduzir-los.
3. Professor do Grupo de Economia da Energia da UFRJ, Hélder Queiroz:
O Brasil não pode abrir mão da vantagem competitiva natural. O preço da energia gerada por hidrelétrica é inferior ao de outras fontes. O custo de deixar de explorar os recursos hídrico é muito alto para o país, que precisa reduzir preços de produção e ser mais competitivo mundialmente – explica Queiroz.
4. Diretor de Energia da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Carlos Cavalcanti:
A instalação da hidrelétrica de Belo Monte deve atrair outros empreendimentos para a região. O custo mais baixo da energia hidrelétrica aumenta a competitividade nacional. É bom para o país continuar investindo em hidrelétricas, já que é muito alto o custo exploração de outras fontes. E tornaria inviável a produção nacional – ressalta o diretor da Fiesp.
5. Presidente do conselho de infraestrutura da Confederação Nacional da Indústria, José de Freitas Mascarenhas:
A proximidade de uma hidrelétrica facilita a utilização de linhas de alta tensão que são fundamentais para fábricas de grande porte. O impacto da usina é, sem dúvida, o desenvolvimento da região e de toda a população, com o aumento de empregos e a melhoria da qualidade de vida.
6. Presidente da Confederação Nacional da Indústria, Armando Monteiro Neto:
O resultado do leilão da hidrelétrica de Belo Monte é uma sinalização importante de que o país terá oferta de energia elétrica. "Os dois consórcios que concorreram pela obra têm competência e qualificação técnicas indiscutíveis. O que vale destacar, no encerramento do leilão, é que existe a garantia de que o Brasil vai ter energia elétrica no futuro para continuar crescendo.
7. Diretor da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Luiz Pinguelli Rosa:
O resultado do leilão da hidrelétrica de Belo Monte é uma sinalização importante de que o país terá oferta de energia elétrica. "Os dois consórcios que concorreram pela obra têm competência e qualificação técnicas indiscutíveis. O que vale destacar, no encerramento do leilão, é que existe a garantia de que o Brasil vai ter energia elétrica no futuro para continuar crescendo.
7. Diretor da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Luiz Pinguelli Rosa:
O fato é que o desenvolvimento do país e o suprimento energético necessário passam necessariamente pela construção de novas hidrelétricas. É claro que sempre há impactos ambientais numa obra desse porte. É “uma utopia” pensar que é possível atender ao crescimento da economia brasileira a partir do aumento da oferta de energias alternativas – como a eólica e a solar. Não vejo, a princípio, um impedimento maior em fazer essa usina (de Belo Monte).
Nota do Blog:
Segundo reportagem do Correio Braziliense de 21/4, o sucesso do leilão da usina de Belo Monte representa uma vitória política do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, ex-ministra da Casa Civil e de Minas e Energia. Ambos insistiram na realização da disputa, enfrentaram — e venceram — os principais grupos privados do setor que haviam desistido da disputa. Eles alegaram que a tarifa de R$ 83 a ser cobrada pela energia não cobriria os R$ 19 bilhões necessários para tocar as obras. No fim, a tarifa foi ainda menor: R$ 77,97.
O apagão ficou para trás.
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