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Postado por Hermes em 3/4/2010

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A César o que é de César (e de sua turma) - 2

Postado por Jovem On 4/13/2010 01:03:00 AM



Jornal do Brasil

RIO DE JANEIRO - Parte dos problemas enfrentados pelos cariocas após o forte temporal que castigou a cidade na última semana podem ter tido origem em administrações passadas. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Instituto Pereira Passos (IPP), entre os anos 2000 e 2008, 279 novas favelas surgiram – grande parte em encostas – sem que a prefeitura reprimisse. Foram cerca de 34 novas comunidades, por ano ao longo da gestão do ex-prefeito Cesar Maia.

Quanto aos investimentos feitos pelo município na contenção de encostas, segundo a Geo-Rio, aproximadamente R$ 6 milhões foram aplicados nos últimos dois anos da era Maia (2007 e 2008), contra cerca de R$ 17 milhões nos dois primeiros anos de Paes (contando a verba empenhada).

Outros R$ 80 milhões, recursos do governo federal, serão aplicados emergencialmente em locais atingidos pelos recentes deslizamentos.

– O trabalho precisa ser contínuo. Ninguém consegue resolver problemas de encostas sempre na base da emergência – analisa o professor do Instituto de Geociência da Universidade Federal Fluminense (UFF), Adalberto da Silva. – A questão não é somente obra de contenção, é indispensável um trabalho permanente de monitoramento e diagnóstico. Algumas áreas do Rio eu não considero como de risco, mas sim de certeza de deslizamentos.

As últimas favelas cadastradas na cidade, em 2008, estão distribuídas da seguinte forma: 10 na Zona Oeste, oito na Zona Norte e uma na Zona Portuária da cidade. O levantamento feito pelo IPP mostra ainda que 3,8% da área total da capital são ocupados por comunidades. Segundo o professor do Departamento de Construção Civil da UFRJ, Leonardo Becker, só é possível erguer casas em encostas após um longo estudo do solo.

– Defendo a restrição das novas construções em áreas de declividade acentuada, a menos que sejam baseadas em análises de cálculos, sondagem, coleta de solos e levantamentos topográficos aprofundados, o que não ocorre na atual ocupação desordenada do Rio de Janeiro.

Verbas para estabilização geotécnica cresceram 61%

Dados da prefeitura revelam um aumento de 61,6% nos investimentos feitos pela atual gestão em prevenção de acidentes em encostas no ano de 2009. O comparativo foi feito com o ano anterior, quando Cesar Maia ainda era o prefeito da cidade. A chamada estabilização geotécnica é um estudo das áreas de risco da cidade. Somente no ano passado, foram aplicados R$ 6.466.471,00.

Segundo a Geo-Rio, durante os anos de mandato de Cesar Maia, as principais intervenções em encostas ocorreram nas seguintes localidades: Túnel Rebouças (obra corretiva por conta do deslizamento que aconteceu em 2007), Rua Pinheiro Machado (obra preventiva) e Estrada da Grota Funda, Avenida Niemeyer e Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá (obras corretivas). As três vias também apresentaram problemas com os recentes temporais que assolaram a cidade.

Já a Secretaria Municipal de Habitação não soube informar quantas remoções foram efetuadas ao longo da gestão do ex-prefeito César Maia. No entanto, durante oito anos de gestão, as obras do programa Favela-Bairro atenderam 537.613 mil habitantes em mais de 108 favelas da cidade, incluindo o Morro dos Prazeres, onde foram contabilizadas 30 mortes na recente tragédia.

As obras representaram um investimento de aproximadamente 650 milhões de dólares. Valor tão elevado quanto o que foi aplicado na construção da Cidade da Música, na Barra da Tijuca (Zona Oeste), onde já foram gastos R$ 670 milhões, apesar de a obra ainda não estar concluída.

Procurado por e-mail, ontem, pelo Jornal do Brasil, o ex-prefeito da cidade, Cesar Maia, não emitiu qualquer resposta sobre as questões tratadas na reportagem.

Política habitacional de César Maia.

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